SOMOS OS “NINJAS” DA CRISE
O mundo ficou confuso, complicado, veloz demais para sua empresa? As coisas já não acontecem como antes? As antigas metodologias não resolvem os novos problemas? As estratégias de hoje não conseguem entusiasmar seus empregados e clientes? Você aí, sentado na cadeira do chefe, está se sentindo só? Não consegue enxergar de onde vem a próxima porrada?
Vocês, empresários em dificuldades (e no escuro), bem-vindos ao novo universo da Comunicação Empresarial. Depois de anos relegados a um segundo plano estratégico, os comunicadores emergiram das catacumbas corporativas munidos de uma série de capacidades “soft” e apresentam-se como verdadeiros “guerreiros ninjas”, movendo-se com facilidade em meio ao caos, encontrando caminhos, respostas inéditas e surpreendentes para novas e velhas questões. Resolvendo!
A razão desse ressurgimento dos comunicadores empresariais é óbvio. Nunca foi tão importante comunicar – e comunicar não significa falar, mandar um e-mail, colar uma folha na parede. Significa entender com clareza o que a empresa significa, o que ela representa, seu propósito. Significa entender a estratégia de negócios em que a companhia está metida, quais os contextos internos e externos, suas metas e objetivos. Depois, pegar tudo isso e combinar em um discurso esclarecedor, envolvente, engajador, primeiro para amalgamar a empresa como um todo, chefias e empregados, em abraçar estes desafios - e vencê-los.
E quando tudo do lado de dentro estiver arrumado, partir com tudo pra fora, em ondas crescentes de impacto, usando mídias tradicionais e as mais modernas (que surgiram ontem mesmo), levando uma mensagem clara que expresse uma verdade corporativa com as quais os consumidores possam se identificar, possam acreditar e abraçar, tornando-se clientes. Tudo isso com investimentos eficientes. E métricas lindas.
E o mais bonito de tudo é que encontrando coerência entre a mensagem recebida e a qualidade dos produtos e serviços adquiridos, esses clientes vivem uma experiência de marca que os toca e os comove, tornando-os “advogados da marca”.
Novidade tudo isso? Sim e não. Nos Estados Unidos e Europa, terra dos “PRs”, essa maneira de trabalhar a comunicação integrada já é antiga, de pelo menos décadas, mas no Brasil onde comunicação é normalmente confundida (e resumida) com publicidade, essa estratégia comunicativa surpreende como um gol olímpico: veloz, inesperado, efetivo. Decisivo.
As revoluções em curso (econômica, eletrônica, social) exigem que todos se movam em “warp speed”. E aí a comunicação integrada ajuda ainda mais. Integrando áreas que sempre deveriam trabalhar juntas que insistem em manter jardins secretos e invioláveis. Libertando a criatividade com o compartilhamento interdisciplinar. Promovendo a unidade de propósito que vence insondáveis barreiras psicológicas. Aumentando a velocidade de resposta da empresa como um todo.
Por conta de tudo isso é muito mais que este espaço deixa de fora, nós, comunicadores, os ninjas da crise, estamos aí. Viemos para ficar. Abram alas. Um mundo novo está começando e nós já estamos lá dentro dele.
(E você, comunicador, que ainda está pensando no release ou naquela campanha maneira, acorde: somos maiores que nossos “jobs”. Nos tornamos estratégicos. Precisamos aprender a pensar assim.)